Atualidades, trabalhos acadêmicos e matérias relevantes

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ASSUNTOS ATUAIS.

sábado, 9 de junho de 2012

PREPARANDO PARA LIDERAR


   

INTRODUÇÃO
Para um líder ser extraordinário, aumentar a produtividade, manter a qualidade, aumentar a lucratividade, e assim, contribuir com um mundo melhor é preciso que ele supere alguns desafios.
O líder precisa ter uma visão de futuro atraente, realista, com limites de tempo e de número. Assim, ele poderá inspirar e mobilizar a equipe através da apresentação desta visão com um direcionamento. É preciso que o líder mantenha uma comunicação frequente e constante com a equipe, como reuniões constantes.
Além de ter uma visão, é necessário criar estratégias que envolvendo pessoas para o alcance de resultados extraordinários.
Nunca esquecendo a importância de se desenvolver e de motivar seus liderados. O sucesso não é individual, o líder só é líder quando lidera algo ou alguém e consegue envolver todos nos seus propósitos e metas.
    
1.  CONCEITO: O QUE É SER LIDER?
O líder é responsável pelo sucesso ou fracasso da organização. Liderar não é uma tarefa simples. Pelo contrário, liderança exige paciência, disciplina, humildade, respeito e compromisso, pois a organização é um ser vivo, dotado de colaboradores dos mais diferentes tipos. Liderar, de uma forma bem clara, pode ser entendido como a gestão eficaz e eficiente das pessoas de uma equipe, para que se atinjam os objetivos propostos pela organização.
Entre os desafios apresentados pelo ambiente mutável, as organizações estão valorizando cada vez mais os gerentes que possuem habilidades de liderança. Qualquer pessoa que aspire a ser um gerente eficaz deve também se conscientizar de praticar e desenvolver suas habilidades de liderança.
Líder é aquele que tem a capacidade de administrar pessoas e equipes, de personalidades diferentes, e gerencia-las, mobilizando-as para objetivos comuns. Em uma definição mais simples, liderar é comunicar as pessoas seu valor e potencial de forma tão clara, tão forte em que elas acabem por vê-los em si mesmas e que seja capaz de se colocar em movimento sentido parte do processo de ver, fazer e tornam-se capazes.
Ninguém quer ser liderado por alguém a quem falte coragem e autoconfiança.
Uma grande qualidade de um líder eficaz é saber conquistar o respeito da equipe através da influência não pela sua posição e sim pela sensibilidade do que é direito, justo e competente.

2.  CARACTERÍSTICA DE UM LIDER

2.1       Ter um senso de realidade
O líder tem que perceber que a equipe, os desafios, a empresa, os clientes e o mercado nunca são e nem serão como ele gostaria que fosse. Portanto, encarar a realidade e fazer não só o que gosta, mas o que é preciso ser feito para o sucesso nos negócios são características fundamentais de um líder extraordinário e orientado para resultados.
2.2 Manter-se flexível
A flexibilidade ajuda um líder a fazer o que for preciso para alcançar os resultados esperados. Caso seja preciso mudar de rumo, treinar a equipe de uma forma diferenciada, ou até mesmo, colocar a mão na massa para solucionar um problema, ele terá que fazer. Estar preparado para modificar o caminho até o destino é essencial.
    2.3 Reconhecer a equipe
Percebe-se que grande parte das reuniões realizadas no ambiente de negócios, tem como finalidade tratar de problemas ou apresentar uma direção. Mas, o verdadeiro segredo de uma equipe de sucesso é a frequência e a forma como um líder fornece feedbacks positivos, necessários para motivar e incentivar os liderados.
2.4 Mapear a equipe a si mesmo.
Antes de um líder cobrar um profissional para desenvolver um ponto fraco, ele deve apoiá-lo no fortalecimento do seu talento para extrair o máximo das suas potencialidades. Aconselho a todo líder passar por um processo de autoconhecimento seja através de programas de coaching, terapias, treinamentos, entre outros. Quando um líder conhece seu ponto fraco ele pode transformá-lo em ponto forte ou até mesmo contratar um braço direito, o grande desafio é que muitos não se permitem enxergar estes pontos a serem trabalhados.
2.5  Contratar com qualidade
Infelizmente muitos profissionais têm a tendência de contratar um profissional para a sua equipe por afinidade com a expectativa de que ele será o profissional certo para o cargo, porém, nem sempre é isso que acontece. O ponto essencial da contratação é ter muito claro que tipo de profissional é necessário e qual é o perfil comportamental ideal deste futuro profissional. Para isso, aconselho utilizar instrumentos que vão mapear realmente o perfil dos profissionais.
2.6  Assumir a responsabilidade
Aconteça o que acontecer, o líder tem que assumir a responsabilidade pelos resultados. No momento de sucesso o líder deve parabenizar a equipe por esta conquista e no momento de eventual fracasso o líder deve perguntar para todos: O que podemos aprender com isso? E assim, orientar a equipe para os resultados com um novo plano de ação.
     2.7 Ter uma liderança situacional
Existem momentos em que o líder tem que dizer o que fazer e existem outros momentos que o líder tem que apoiar seus liderados a fazerem da forma deles, inclusive muitas vezes melhor do que a forma como foi ensinada.
O verdadeiro líder é aquele que apoia os profissionais da sua equipe a brilharem, se desenvolverem constantemente e, principalmente, perceberem a sua importância para o sistema onde estão inseridos.

3     DESENVOLVIMENTO CONTÍNUO DO LÍDER
No futuro todos os líderes serão Coaches. Quem não desenvolver essa habilidade, automaticamente será descartado pelo mercado.” (WELCH, Jack, o CEO mais admirado do mundo)
A escassez de líderes no mercado mostra que as práticas tradicionais de desenvolvimento de lideranças não estão funcionando. Correções e ajustes não bastam, é preciso atacar o entendimento distorcido sobre o que é liderança e como melhorá-la. A afirmação é de Ram Charan, autor de O Líder Criador de Líderes e consultor de executivos do quilate de Jack Welch. Por meio da observação de como os líderes se desenvolvem ou deixam de se desenvolver, ao longo de várias décadas, ele chegou a conclusões que derrubam algumas máximas do meio corporativo:
» Nem todos podem ser líderes – Os líderes são diferentes de todas as outras pessoas em aspectos que nenhum volume de aulas ou instrução é capaz de desenvolver. “Precisamos parar de usar as designações. Os líderes pensam e agem de maneira diferenciada. Podemos identificá-los se soubermos o que procurar e aguçarmos nosso poder de observação”, garante.

» A liderança é desenvolvida por meio de prática e autocorreção – As pessoas que apresentam o talento para a liderança devem desenvolvê-lo. Seu crescimento é acelerado quando cada novo trabalho lhes permite desenvolver suas competências essenciais e adquirir novas, e quando o feedback é oportuno e preciso. “A prática repetida das habilidades essenciais aguça o senso crítico e abre caminho para modos inovadores de liderar”, esclarece.
» O trabalho do líder requer gigantescos saltos de aprendizado – Os líderes devem ser constantemente mantidos imersos em complexidade. À medida que passam de um nível ao outro, aprendem a lidar com ela.
    3.1 A escolha
O estudo da IBM aponta que executivos de diversas linhas de negócios parecem estar mais preocupados em desenvolver os conhecimentos existentes de seus funcionários que em atrair novos talentos. Embora 52% indiquem que a incapacidade de desenvolver rapidamente conhecimentos é um desafio importante da força de trabalho, somente 27% declararam que a incapacidade de atrair candidatos qualificados é um problema.
Tanto que são muito comuns no mercado empresas que acreditam ser mais fácil contratar um líder pronto, em vez de desenvolvê-lo. Mas essa é uma aposta de alto risco e alto custo, porque a empresa não sabe se o profissional vai se adequar à cultura e às necessidades da nova casa. Contratar de fora, em vez de captar os talentos de dentro da organização, apresenta um impacto negativo na motivação e na produtividade das pessoas que já trabalham na empresa, pois elas acabam se sentindo desvalorizadas.
O que preocupa muitas empresas é investir no desenvolvimento de um funcionário e acabar perdendo-o para a concorrência. Contudo, é fundamental encarar o turnover (rotatividade) com naturalidade e não deixar que isso atrapalhe o desenvolvimento de líderes. “Se você não desenvolve as pessoas, os melhores vão procurar outros desafios. Se você desenvolve, tem mais chances de que os melhores fiquem com você. Desenvolvendo pessoas, você aumenta o nível de comprometimento delas com a empresa, e a tendência é que elas fiquem porque visualizam oportunidades de crescimento”, explica Brough.
3.2 A ação
“As pessoas com potencial para o sucesso nos níveis mais altos devem ter a chance de abrir logo suas asas e serem incentivadas a evoluir em grandes saltos, em uma variedade de desafios customizados de acordo com os pontos fortes e as necessidades específicas de desenvolvimento. O progresso deve ser monitorado de perto para ver quais talentos estão se comprovando e quais limitações podem surgir, que precisem de feedback contínuo sobre cada aspecto da liderança e, ainda mais importante, sobre as questões referentes aos negócios e às suas competências sociais”, assegura Ram Charan.

CONCLUSÃO
É importante que os gestores comecem por se avaliar a si próprios, depois aos seus subordinados e à situação concreta em que se encontram, e depois escolham o estilo de liderança que se mostre mais adequado. O estilo de liderança deverá mudar com a alteração da composição do grupo e com as circunstâncias do momento. Atualmente a nível empresarial, as empresas não necessitam apenas de bons gestores, mas fundamentalmente de bons líderes. O líder interessa-se pelo futuro, adapta a mudança e implementa uma visão para orientar os colaboradores, isso envolve a habilidade na adaptação e na gestão das mudanças, o líder é aquele que indica o caminho correto.
A liderança não deve apenas ser aquela voltada para os resultados ou para os negócios, precisa ser profundamente humana.
Os líderes buscam não só a condução dos negócios rumo aos objetivos e metas, mas também a conquista da confiança dos seus liderados. Portanto diante das situações inesperadas deverão moldar-se conforme a situação exigir focando no desempenho para uma boa gestão e superar os desafios lançando mão, encontradas na organização.
Antes de ser líder é necessário aprender a ser liderado, só assim saberá o que fazer, como se sente, quais as expectativas, os anseios e as melhores maneiras de fazer com que todos colaborem e sigam suas ideias e seus comandos sem pestanejar, pois confiam nele como em si mesmo.

FICHAMENTO DO CAPITULO 15 LIVRO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL



 ETICA EM UM MUNDO COMPETITIVO
Ideias Centrais:
·         Exige dos indivíduos autolimitação, obediência a normas da sociedade;
·         Forma de pensamento com consequência;
·         É complicado tratar de ética no mundo dos negócios;
·         Viver eticamente depende exclusivamente de nós;
·         Falar de ética é uma coisa, agir eticamente é bem difícil;
·         Um teste simples para saber se algo é ético: É legal? É imparcial? Vou me sentir bem com a decisão tomada?
·         Com o uso dessas perguntas se passa a ter o habito de agir eticamente;
·         Ética nasce quando percebemos que nossas ações tem consequência;
·         Ética também tem a ver com controle interno ou autodisciplina;
·         Existem oito regras fundamentais para o pensamento ético, desenvolvido por Solomon e Hanson, pois ética é ótimo para o negócio:
1-    Considerar o bem estar dos outros.
2-    Pensar como um todo nos negócios não individualmente.
3-    Obedecer a lei, mas lembrando que comportamento antiético nem sempre é ilegal.
4-    Pensar na empresa e em você como parte da sociedade.
5-    Seguir regras morais.
6-    Pensar com objetivo.
7-    Indagar: “Que tipo de pessoa faria tal coisa?”.
8-    Respeito ao costume, sem perder a sua própria ética.
Essas regras ajudam a entender e operar com ética nos negócios. Não esquecendo que nenhuma regra substitui a reflexão pessoal.
·         Ética vem do grego ethos, que significa caráter.

ORÇAMENTO BASE ZERO


O orçamento base zero é uma ferramenta gerencial de controle orçamentário capaz de auxiliar os gestores no controle de gastos operacionais partindo da premissa de um limiar que é definido como o custo mínimo necessário para que e empresa produza sem comprometer o andamento de suas atividades. O orçamento base zero pode ser amplamente usado em pequenas e médias empresas.

O período que é usado como ponto de partida e base para limite de gastos e direcionamento de recursos é o atual. Devemos imaginar que nas empresas como somente o amanhã existisse. Para ele, esse é o primeiro passo para implementar o orçamento base zero.

Voltando aos primórdios da administração, encontramos o que talvez foi o primeiro a utilizar o base zero – Taylor. A sua visão racional do trabalho deu origem ao tão conhecido estudo dos tempos e movimentos. A obsessão de Taylor por produtividade dando total ênfase aos processos e tarefas, a fim de determinar qual seria o menor custo necessário e torná-lo padrão, mostra-nos que a utilização do orçamento base zero não é nenhuma novidade.
A metodologia orçamentária BASE ZERO, coloca em prática a execução orçamentária para atingir as metas departamentais.
O processo de orçamento base zero consiste na identificação de pacotes de decisões e em sua priorização por ordem de importância, através da análise de custo/benefício.
O principal conceito introduzido pelo orçamento base zero é a mudança substancial nos ajustamentos do orçamento à capacidade de recursos da empresa.
O processo deste orçamento exige que cada administrador justifique detalhadamente todas as dotações solicitadas em seu orçamento, cabendo-lhe explicar por que deve despender os recursos da empresa.
Desta forma, pode-se dizer que o orçamento base zero leva em conta a prioridade de implantação partindo do montante a ser despendido para a realização deste evento.

Aplicação

O processo de definição das atividades mais relevantes não é uma tarefa fácil. Uma dica seria separar aquelas consideradas essenciais à sobrevivência da empresa. As medidas a serem tomadas para dar início à aplicação da base zero são:

1 - Dividir a empresa em departamentos-chaves que poderá ser administração, marketing, comercial e operações. É importante definir um responsável para cada departamento.  

2 - Listar as atividades correspondentes a cada departamento e depois clássificá-las por ordem de prioridade. Essa tarefa será executada pelos gerentes dos departamentos. Cada um dirá quais são as principais atividades e o limiar do seu departamento para que este opere sem prejudicar os demais e a empresa como um todo. 

3 - Elaborar e apresentar o pacote de decisão. “é um documento que descreve determinada atividade de tal forma que a direção da empresa consiga analisá-la e compará-la com outras atividades que disputam a alocação de recursos limitados” (Orçamento Empresarial, Cursos Catho).

4 - Escolher entre todas as atividades, as mais importantes. Após determinado o limiar dos gastos, os gestores escolhem quais as atividades tidas como essenciais comporão esse limiar.
Benefícios do sistema de Orçamento Base Zero
  • Considera o custo/benefício da estrutura a ser modificada;
  • Permite o domínio das contas operacionais;
  • Consiste na criação de pacotes de decisões;
  • Prioriza a importância na implantação dos pacotes;
  • Ajusta o orçamento à capacidade de recursos da empresa;
  • Exigência de justificativa detalhada de cada dispêndio;
  • Evidencia a qualidade dos serviços de cada colaborador;
  • Cria a cultura orçamentária e o espírito de equipes;

Talvez a principal desvantagem do orçamento base zero seja a dificuldade de implementação, porém suas várias vantagens terminam por sufocá-las. Um desses benefícios é permitir que os colaboradores dos mais diferentes níveis hierárquicos possam participar desse processo. O monitoramento constante é fundamental para a eficácia do orçamento base zero.