Segundo o documento, o valor dos programas pirateados no Brasil somou, no ano passado, R$ 4,018 bilhões (US$ 2,254 bilhões), contra R$ 2,933 bilhões (US$ 1,645 bilhão) em 2008.
A BSA avalia que o aumento reflete o rápido crescimento do mercado de PCs (computadores pessoais) em países emergentes, como a Índia, a China e o próprio Brasil. Em 2009 esses três mercados juntos responderam por 86% do crescimento nas exportações de computadores.
Segundo dados da consultoria IDC, as vendas de PCs caíram 6,4% em 2009, na comparação com 2008, chegando a 11 milhões de unidades vendidas. As vendas de notebooks cresceram 19%, chegando a 3,8 milhões de máquinas comercializadas; a alta reflete principalmente os usuários domésticos. Já os computadores de mesa registraram 16% de queda nas vendas.
De acordo com o estudo da BSA, essa penetração no mercado significa que, mesmo se a pirataria diminuísse em todas as demais economias que têm alto grau de produtos ilegais, a parcela crescente do Brasil, da Índia e da China no mercado de computadores faria a média mundial subir.
A taxa mundial de pirataria de software, por sua vez, ficou no ano passado em 43%, contra 41% em 2008, e o prejuízo global atingiu R$ 91,6 bilhões (US$ 51,4 bilhões).
No ranking mundial, em termos de valor, os Estados Unidos são os campões (US$ 8,39 bilhões, ou R$ 14,95 bilhões), seguidos de China (US$ 7,583 bilhões, ou R$ 13,520 bilhões), Rússia (US$ 2,613 bilhões, ou R$ 4,658 bilhões) e França (US$ 2,544 bilhões, ou R$ 4,535 bilhões).
site r7
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