Os pesquisadores destacam que, apesar de os resultados terem demonstrado um risco relativamente mais alto para aquelas com menstruação irregular, a grande maioria dessas mulheres não desenvolveram doença cardíaca durante o estudo. De 4 mil participantes com menstruação irregular, apenas 150 foram diagnosticadas com doença coronariana cardíaca no período. E, entre 17 mil com a menstruação regular (entre 27 e 29 dias), 530 mulheres tiveram a doença.
Segundo especialistas, mulheres que apresentam uma condição chamada síndrome dos ovários policísticos - associada à menstruação irregular, ou até falta dela - têm alto risco de doença cardíaca e diabetes tipo 2. Mas o novo estudo mostra que, mesmo sem a doença ovariana, aquelas que apresentam irregularidades na menstruação têm maior risco cardíaco.
As razões dessa relação ainda não estão claras, necessitando de mais pesquisas para confirmação. Entretanto, a pesquisa revelou que os níveis hormonais - assim como peso, pressão alta e colesterol alto - não ajudariam a explicar a relação entre menstruação irregular e risco cardíaco.
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