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ASSUNTOS ATUAIS.

domingo, 15 de julho de 2012

CENÁRIOS DOS AEROPORTOS PARA A COPA DE 2014.



Um estudo aponta que 17 dos 20 principais aeroportos brasileiros estão em uma situação "crítica" ou "preocupante" devido ao excesso de passageiros e 12 deles operam acima do limite de sua capacidade.
A má aplicação de recursos é visível já há algum tempo para qualquer usuário. Para citar os mais problemas mais comuns, logo na chegada ao aeroporto, sente a falta de estacionamentos públicos, se vendo obrigado a pagar preços exorbitais em estacionamentos privados sem estrutura equivalente ao preço pago. Logo depois, enfrenta com outros passageiros grandes filas devido às escassas de posições de check-in, se aborrece com o pouco espaço e falta de assentos nos saguões e salas de embarque, têm de lidar atrasos e cancelamentos constantes e poucas esteiras para retirada de bagagem. Como consolo, quase todos os aeroportos ganharam novos sanitários e amplas áreas com lojas e restaurantes.
A falta de investimentos adequados na infraestrutura evita que o setor acompanhe as exigências do mercado. Geralmente, as causas apontadas são a falta de eficiência na concretização de investimentos e o arrocho orçamentário.
"O crescimento da demanda foi muito significativo nos últimos nove anos, e a estrutura dos terminais aeroportuários pouco se alterou, provocando estrangulamento dos maiores aeroportos", apontou o relatório.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulgou que só os aeroportos das cidades de Porto Alegre, Salvador e Manaus funcionam em condições "adequadas".
A situação torna-se mais preocupante com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, eventos esportivos que levarão a um aumento significativo do número de pessoas circulando nos aeroportos, cujas reformas ainda estão em fase inicial na maioria deles.

CENARIO 1
Mesmo com todos os esforços do governo em investir nos aeroportos para a Copa do Mundo de 2014, a vida do passageiro não será das melhores. A conclusão é de um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
As obras de ampliação de nove dos 12 aeroportos em funcionamento nas 12 cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014 não deverão ser concluídas até o início do evento. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), fundação vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, a situação é preocupante. A demora nas obras também já motivou críticas do presidente da Federação Internacional de Futebol (FIFA), Joseph Blatter.
De acordo com os responsáveis por uma nota técnica divulgada nesta quinta-feira, 14, em Brasília (DF), considerando-se os prazos médios para elaboração de projetos, obtenção de licenças obrigatórias, realização de licitações públicas e início do serviço, “muito provavelmente não será possível concluir a maioria das obras de expansão dos terminais aeroportuários até a Copa de 2014”.

Segundo o IPEA, além dos nove terminais já em operação, o novo aeroporto de Natal (RN), que ainda está em construção, também não deve ficar pronto antes de junho de 2014.
De acordo com os técnicos do IPEA, uma obra de infraestrutura em transportes leva em média 92 meses para ficar pronta, ou seja, mais de sete anos. Assim, com base em informações sobre a atual situação de cada aeroporto, fornecidas pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), os técnicos do IPEA estimam que as obras dos aeroportos de Manaus (AM), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Guarulhos (SP), Salvador (BA), Campinas (SP) e Cuiabá (MT), todos ainda em fase de elaboração de projeto, não estarão prontas antes de 2017.

CENARIO 2
Para solucionar os problemas dos aeroportos hoje para a Copa de 2014, não é necessário privatizar, como muitos querem, o ideal é ter uma administração igual a da Petrobras, com o governo acionista, mas com uma gestão profissionalizada, sem capital aberto. Com esse modelo a Infraero se tornaria uma empresa livre de regas do Governo, com um Conselho de Administração independente com homens e mulheres de negocio nas cadeiras, pessoas que estejam interessadas em prestar serviços ao país.
Com os recursos do país, especialistas (brasileiros e/ou estrangeiros) fariam projetos de reestruturação dos aeroportos sem necessidades de licitações, com inovações já vista nos aeroportos de Dubai, por exemplo.
Com essa nova filosofia de administração será bem mais fácil gerir todas as reformulações e modernizações que os aeroportos não somente das cidades-sede da copa de 2014 precisam, mas de todo o Brasil, melhorando a qualidade no atendimento e fazendo mais voos diretos, já que hoje 70% dos voos têm conexões, abrindo mais rotas e mais concorrentes, o que acarretaria na necessidade de mais aeronaves para explorar o potencial do mercado brasileiro.
Sem a necessidade de burocracia, acabaria a demora na contratação de serviços e também de se contratar os mais baratos, como no caso das licitações e passariam a buscar empresas de melhor valor e também melhor prestação de serviços. 
Todas essas ideias o futuro seria bem melhor do que se vê hoje e teríamos todos os aeroportos prontos bem antes da copa de 2014, melhorando a vida de quem precisa e quer viajar de avião de 2014 pra frente.

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